Fiscais do Procon vão atender denúncias de consumidores em três shoppings durante a Black Friday, na Grande Goiânia

Fiscais do Procon Goiás vão fazer plantão em três shoppings da Grande Goiânia para atender denúncias de consumidores na sexta-feira (27), dia de descontos da Black Friday. O objetivo é apurar, assim que os clientes denunciarem, as supostas irregularidades em preços. Atendimentos também serão feitos pelo telefone 151, pelo site do Procon e na sede do órgão.

Os shoppings que terão atendimento presencial são: Flamboyant Shopping, Buriti Shopping e Passeio das Águas. As equipes vão atender das 10h às 20h.

Segundo o órgão, nesta semana, todos os setores de atendimento e de fiscalização estarão com ações voltadas para a Black Friday, já que é uma data que, normalmente, aquece as vendas no comércio.

O objetivo é que as equipes de plantão também apurem todas as denúncias que chegarem pelo telefone 151 e pelo site do Procon. Outra equipe estará na sede do órgão, no Setor Central de Goiânia, para se deslocar para as demais regiões da capital e de Aparecida de Goiânia, a fim de verificar possíveis infrações.

Segundo o Procon, a prática mais recorrente nesta época é a chamada "maquiagem de preço", que ocorre quando os comerciantes elevam o valor dos itens na véspera da Black Friday para simular um desconto. Além disso, outra prática comum é a falta de entrega do produto, principalmente em compras on-line.

Preços de 1,2 mil produtos

Para ajudar os compradores durante as compras, o Procon Goiás apresentou, em 16 de novembro, planilhas de preços de 1,2 mil produtos - que já estão ou devem entrar em promoção durante a Black Friday. O intuito é que o consumidor não seja enganado com falsos descontos.

Veja aqui as planilhas de preços levantadas pelo Procon

Para levantar os preços, fiscais visitaram 50 estabelecimentos comerciais de diversos seguimentos, como lojas de variedades, chocolates, calçados, eletrodomésticos, departamentos e supermercados, em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Entre os vários produtos que tiveram seus preços catalogados estão celulares, notebooks, roupas e itens de higiene.