O resultado da perícia feita no corpo da japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos, encontrada morta em uma cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, apontou um traumatismo craniano como causa da morte. Diante do laudo, a delegada Isabella Lima e Silva interrogou novamente o suspeito, que havia alegado morte por enforcamento, mas admitiu estuprar a vítima e depois matar.
“A morte foi causada por um traumatismo craniano, provocado provavelmente por um objeto contundente, que acredito ter sido uma pedra. Interrogamos o suspeito novamente e ele acabou confessando que estuprou a japonesa. A intenção era roubá-la, mas ele viu ela saindo da cachoeira de biquíni e acabou a estuprando e matando", concluiu a delegada.
O G1 não identificou o advogado de defesa do suspeito para pedir posicionamento sobre a investigação até a publicação desta reportagem.
A delegada Isabella Lima e Silva concluiu a investigação nesta quarta-feira (25) e indiciou Rafael Lima Costa, de 18 anos, por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. Ele está preso temporariamente desde 17 de novembro.
Jovem preso suspeito de assaltar e matar japonesa em cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola em Abadiânia Goiás João de Deus Hitomi Akamatsu, de 43 anos pode ter sido a vítima; IML apura — Foto: Reprodução
Crime
O corpo de Hitomi Akamatsu foi localizado na segunda-feira (16), escondido entre pedras e terra, a cerca de dez metros de uma cachoeira que fica na propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, criada por João de Deus.
A vítima estava desaparecida desde o dia 10 de novembro, quando amigos comunicaram o sumiço à polícia.
Segundo a Polícia Civil, a vítima fazia tratamento espiritual há dois anos na Casa Dom Inácio. Imagens de câmeras de monitoramento flagraram Rafael Lima deixando o local após o crime.
Cachoeira dentro da propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, que era liderada por João de Deus em Abadiânia; corpo de mulher foi encontrado a alguns metros do local Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil
Na gravação, o jovem pedala uma bicicleta ao sair do local e carrega uma roupa branca sobre o ombro direito.
Para a Polícia Civil, Rafael Lima admitiu ter assaltado e matado a mulher e queimado os pertences dela após ver que não tinha nada de valor.
O suspeito tem dois atos infracionais análogos ao estupro na ficha criminal, também praticados na cidade, quando era menor de idade.
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